Advogada, Escritora, Ativista Cultural, Natural de Santo André, Estado de São Paulo. Acadêmica, Cadeira n. 43 - Academia Nacional de Letras Portal do Poeta Brasileiro - ANLPPB www.anastoppa.prosaeverso.net

23
Abr 13

Minha Terra Abençoada
      

Quando abri a velha porteira me vi de novo criança,

Estrada de terra batida desenhada nas lembranças.

O caminho era o mesmo – estreito e cheio de curvas,

Café pronto para a colheita com abundância de frutos.

O terreiro bem pertinho pronto para secar os grãos.

Mais adiante a casa branca, onde um dia eu morei,

As duas roseiras na porta, o grande caramanchão,

O pomar do lado esquerdo do outro o mangueirão.

Bati na porta de entrada, onde mamãe me esperava.

Caminhando lentamente abraçou-me emocionada.

O banquinho de madeira, um copo de café fresco,

Tirou a fornada de pão, serviu-me com emoção.

Sentamos no alpendre da sala para a roça apreciar.

O pomar carregadinho muitas frutas para apanhar.

Pêssegos, laranjas e mangas, jabuticabas pretinhas,

Caquis, Abacates, Ameixas, mexericas madurinhas.

Mais adiante o velho engenho pra moer cana caiana,

A plantação de tomates prontinha para a colheita,

Milharal pondo as espigas, batata doce nas leiras.

Brancas maçãs do algodão enfeitavam a plantação.

O carro de boi encostado - pude ouvir o seu ranger,

Quando meu pai conduzia transportando a nossa roça.

Dois bois mansos o puxavam um berrante orientava.

Da terra saiam os alimentos para abastecer o povoado.

    

O riacho de pedrinhas a mina que vem da montanha.

A água ainda em fartura banha a grande plantação,

Lavoura verdinha, viçosa, aqui se aboliu as queimadas

Meu pai dizia que a terra é a mãe para ser cuidada.

Vim aqui matar saudades da minha querida família,

Meu coração sertanejo entende que de pouco precisa.

Basta estar nesta terra onde o verde faz morada,

Minha alma está em festa aqui se descobre amada!
(Ana Stoppa)



publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 03:34
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22
Abr 13





X Fecacri - Festival da Canção Cristã 25.03.2012

2. Letra mais Votada:  O Socorro do Planeta - Ana Stoppa.




     O  Teatro do  Cenforpe  de São Bernando do Campo/SP foi  palco para a realização da X Edição do Fecacri - Festival da Canção Católica promovido pela Diocese de Santo André/SP, responsável pelas paróquias da regíão do ABCDMR ( Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra).
      Trinta e duas canções concorreram interpretadas por grupos e bandas oriundas das paróquias da região.
      Nosso grupo Cordas e Vozes representando a cidade de Mauá,  participou com duas canções:

     a) O Socorro do Planeta - letra:  Ana Stoppa, melodia Antenor de Oliveira.

     b) Santo Frei Galvão - letra e melodia Antenor de Oliveira

     Segundo o corpo de jurados foram classificadas em 2. e 3. lugares, respectivamente.


A canção O Socorro do Planeta recebeu melodia cadenciada nos dois primeiros versos,

o terceiro declamado; os dois  últimos em   ritmo de baião, (o que levantou a platéia).

Gravada pela Orquestra de Violeiros e Berranteiros de Mauá em 2012, onde participo

no Coral das Comunidades.


No estúdio para a gravação do CD do Festival, previsão II Semestre 2013.



 
O Socorro do Planeta


O Planeta saturado agoniza dia a dia
E o pretenso progresso torna a vida vazia
Mares, rios e lagoas repletos de detritos
A terra pede socorro, atente escute o grito


As matas destruídas de forma rude de fria
Morrem os animais, canta triste a cotovia
Peixes já são escassos, prenúncio de fome e terror
A terra pede socorro, escute o grito de dor


O respeito à Natureza, deve ser a cada dia
Mais e mais valorizado pra tudo não ser destruído
E se tornar nostalgia
A terra chora cansada, com  a alma em agonia


Uma luz enfim desponta reluzente, inebria
O despertar da consciência de muita gente vazia
Um milagre acontece, no planeta triste aflito
Como que por magia todos ouviram os gritos


A Terra respira enfim, repleta de alegria
Os rios despoluídos, canta feliz a cotovia
As matas hoje preservadas, livres da ganância humana
Respeito à Natureza, a Mãe é Terra Soberana!


(Ana Stoppa)




publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 08:46

18
Abr 13

 Semeie A Amizade


Nos jardins da existência
Semeie flores da amizade
Regue com muita paciência
Colha as flores da verdade

 
Vez ou outra mudas rosas
Falecem nas pragas de graça
Vestidas de cores enganosas
Qual as lagartas das trapaças

 
Terra que o pranto derrama
Verdes jardins destruídos
Vez ou outra mudas rosas
Falecem nas pragas de graça
Vestidas de cores enganosas
Qual as lagartas das trapaças.


Ana Stoppa

publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 10:08

03
Abr 13

publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 19:54

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