Advogada, Escritora, Ativista Cultural, Natural de Santo André, Estado de São Paulo. Acadêmica, Cadeira n. 43 - Academia Nacional de Letras Portal do Poeta Brasileiro - ANLPPB www.anastoppa.prosaeverso.net

21
Out 13

Envolva-me amor em teu doce abraço

Meu ser de há muito busca  o  carinho

Exausto rejeita a  vida  em escombros

Ciente de que tudo aos poucos perece.

 

 

Envolva-me amor em teu doce abraço

Caminhemos  nas estradas enluaradas

Margeadas  de  mil  estrelas  cadentes

Sob  mistérios do  infinito azul celeste.

 

Envolva-me amor em teu doce abraço

Vivamos sem pressa os nossos  sonhos

Esqueçamos de vez   opacos  conceitos

Inúteis tratados  diluidores da emoção.

 

Solitária somo  tantas ruas percorridas

Partidas inesperadas,  angústias, tédio

Mas em  ti feliz refaço-me do cansaço

Envolva-me amor em teu doce abraço.


 

Ana Stoppa

publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 03:50

Enfrente com o as árvores sempre de pé

As angústias  cotidianas, a baixa da maré

Suporte  as  amarguras das duras provas

Acredite   que a comunhão  a fé renova

 

Mantenha  acesa a  chama da fé inabalável

Acredite que  Deus pode operar milagres

Supere os  dolorosos  espinhos do calvário

Faça  das preces  reflexivos rituais diários

 

Entoe cânticos de amor em meio à dor

Compreenda  sereno o  incompreensível

Saiba que a fraqueza  é algo desprezível

Acredite  na  presença de Deus  invisível

 

Valorize a cada segundo da breve vida

Descarte as  indigestas mágoas sentidas

Pratique a bondade, a caridade, o perdão

Sinta  em Deus  Pai o poder da renovação !

 

 

Ana Stoppa

publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 03:47
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Quanto eu era criança

Meu  mundo era colorido

Amava andar descalça

Ver a chuva na vidraça

 

Quando eu era criança

Conversava com o Sol

Dava boa noite à lua

Alegre contava estrelas

 

Quanto eu era criança

Não conhecia o medo

Nem a solidão dos segredos

Adorava meus brinquedos

 

Quando eu era criança

Tinha a  face  rosada

Adornada pelas tranças

Com laços cor de esperança

 

Quando eu era criança

Amava brincar de rodas

Cantar  as muitas cantigas

Ter fadinhas como amigas

 

Quanto eu era criança

Conversava com os anjos

Na serenidade das preces

No silêncio da harmonia

 

Quanto eu era criança

As lágrimas eram poucas

As ruas  repletas se flores

Minhas manhãs coloridas

 

Quanto eu era criança

A voz de minha santa mãe

Era  pura sinfonia de Deus

A embalar os sonhos meus

 

Quanto eu era criança

Meu pai, um grande herói

Contava muitas histórias

Todas em minha memória

 

Foram-se os muitos barcos

Pra o meu mar imaginário

Morada da doce infância

Quando eu era criança...

 

 

Ana Stoppa

publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 03:38

Rondam-me amanhãs incertos

Poucos amores que vem e vão

Solidão ousada  afronta os dias

Melancolia desenhada no hoje

 

Rondam-me amanhãs incertos

Loucos sonhos  desabrochados

Abraçam a  menina esperança

Descortinam o céu de estrelas

 

Rondam-me  amanhãs incertos

Ainda assim caem as  armaduras

Rosas  angelicais adornam a lua

Denso  Cintilar sobre a alma nua

 

Rondam-me  amanhãs incertos

Diante do amor que bate à porta

Sem  pressa acomoda-se no peito

Invade a  frágil alma de felicidade

 

Raios de luz anunciam a primavera

Perfumam a tarde brancas  camélias

Serena  ciranda a ternura por perto

Rondam-me  amanhãs incertos...

 

Ana Stoppa

 

publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 03:36

 Alma de Poeta



Fez-se  a angústia na alma do poeta...

 

Quando provou a  ácida dor do existir ingrato.

 

Em silêncio  foram-se os tremas.

 

Viu-se banhado na avalanche de hiatos.

 

Sozinho, solitário, singular, solto...

 

Perdeu-se em  insanos e tolos questionamentos.

 

Em silêncio cerrou o embornal de rimas.

 

Desceu  sem pena  todas as cortinas.

 

No vazio do palco abraçou o nada...

 

Uma vez mais solitário encarou a curta estrada.

 

Fez-se a angústia na alma do poeta...

 

 

 

Ana Stoppa

 

 

 

publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 03:32
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