Advogada, Escritora, Ativista Cultural, Natural de Santo André, Estado de São Paulo. Acadêmica, Cadeira n. 43 - Academia Nacional de Letras Portal do Poeta Brasileiro - ANLPPB www.anastoppa.prosaeverso.net

15
Ago 13
Se meus olhos não puderem   te ver
E  minhas mãos não puderem  ter tocar
Se o meu sorriso você  desprezar
E a razão para existir pra sempre
 Arquivar reinvento a coragem
 Colherei a última das  estrelas
Farei a fada de  esperança  acordar

 Se os teus toques esquecerem  os meus
E os teus  braços acenarem um adeus
Inventarei uma forma mágica de te amar
Intensa de tal modo que o faça despertar
Cobrirei o céu de balões multicores
Para teu ser  acordar da letargia

Se  não puderes dizer sim ao chamado 
Do amor que verte em tuas entranhas
Se temeres  explodir  de emoção
Apenas pelo toque da paixão inebriante
Tomarei-te em meus  braços lentamente
Até que feliz  adormeça no afeto saciado

Romperei  diques da escura hipocrisia
Até alcançar o mar de teus desejos
Cobrirei tua face de ternura e beijos
Mergulharei no abissal de teu oceano
Tocarei  todos os  véus  de tuas  ondas 
Sentimento profundo que a  alma ronda.



Ana Stoppa
publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 10:49

Esvoaçam desejos oprimidos

Ganham vida pedem espaços
Compassos
Loucos sonhos sufocados 
À revelia  audazes despertam
Delírios
Tece a noite fios de amor
Delicados ornamentos
Encanto
Cantam no céu mil estrelas
Acalentam a musa Lua
Nua
Pensamentos
Compassos
Delírios
Encantos
Lua
Nua.

publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 10:46
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Se queres saber  o tamanho do amor
Que busca em tua doce alma guarida
Conte sem pressa  todas  as  estrelas
Tente mensurar a água dos oceanos

 Se desejas  saber a intensidade da paz
Doces  acordes a trasbordar em versos
Afague  nas mãos  etéreas borboletas
Pinte o firmamento como o arco- íris

 Se queres  sentir o aroma da  paixão
E o  vibrar da vida em tuas  entranhas
Prove os frutos maduros perfumados
Recolha  pétalas de  carinho outonal
 
Saciarás  como nunca todos os desejos
Inebriado de amor visitarás  o Nirvana
Longe das regras  abraçarás  o  infinito
Num mar do afeto encontrarás  a paz.

 
 
Ana Stoppa

publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 10:45
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Florescem  os brancos lírios
Canteiros   vestidos de paz
Adornam  tristes estradas
Na saudade  adormecida
 

Canteiros vestido de paz
Povoados de esperança
Abrigam as sempre- vivas
Régias vitórias  dispersas
 

Adornam tristes estradas
Espinhos  e folhas mortas
Sobram  densos gemidos
Réquiem das  despedidas

 
Na saudade adormecida
Prisioneira de  Morfeu
Morrem calados sonhos
Antes mesmo de nascer.



Ana Stoppa

publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 10:43

 
 Busco-te entre as constelações infinitas
 Carrosséis de estrelas a rondarem a lua
 Subtrai-me a calma a dolorosa ausência 
Frias madrugadas clamam tua presença
 

 Desfio nas contas dos desejos os sonhos
 Preciso compor para ti ternas melodias 
 Nos varais estendo apaixonados versos
 Busco o teu sol para desenhar sinfonias

 
 Espreito nas nuvens as imaginárias flores
 Acomodo-as nos jardins sob tuas janelas 
Emolduro-as com o dourado das cortinas 
Entrego-te nas manhãs  doce  primavera 

 
 Enveredo-me sedenta em tuas entranhas
 Loucos sonhos  imploram  urgente viver
 Mas, retenho os gritos, sufoco as lágrimas,
 E na penumbra sorvo em silêncio esta  dor...



Ana Stoppa

publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 10:41
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No calor dos teus abraços
Meu coração despertou
 De um sono imaginário
Triste tal qual um calvário.

  Quando o dia amanheceu
 Acordei entre  teus braços
 Bateu forte em meu peito
Um amor mais que perfeito.
 
Bailaram os muitos sonhos
Em meu ser  outrora  opaco
Entre o branco das cortinas
Fez-se encanto na  rotina.
 
Apaguei da dor a chama
Cerrei as portas escuras
Desabrocharam as rosas
Paixão em verso e prosa.


Ana Stoppa

 

publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 10:37


Ecoam dolosos  sons do ontem
Emolduram  saudosas imagens
Passageiras  etéreas  do  existir
Na saudade a subtrair o sorriso

 
Amarelada resta  a branca toalha
Vestindo  de nostalgia a fria mesa
Arrastam-se  tantas cadeira vazias
Abandonadas na escura nostalgia

 Misturam-se as vozes das crianças
Entremeando  lágrimas presentes
Badala nostálgico o  sino da capela
Triste escuridão   carece de   velas

 Estática desnuda-se a  existência
Acuada no silêncio que a circunda
Um  fio  de voz  balbucia  orações
Ante a indiferença das multidões.


Ana Stoppa
 
 

publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 10:35


Como meu ser queria
Escancarar  as  portas
Jogar a tristeza fora
Ser novamente feliz
 
Como meu ser queria
Aquecer  as madrugadas
Silenciar as lembranças
E a dor que o vazio trás


Como o meu ser queria
Apagar muitos retratos
Os acenos de partida
A agonizante solidão

 Como meu ser queria
Reencontrar a alegria
Desembaçar o espelho
Dar bom dia para a vida


Como o meu ser queria
Despojar-se das máscaras
Sorrir de dentro pra fora
Encontrar o futuro agora


Como o meu ser queria
Fazer barcos de papel
Andar descalço na areia
Inspirar-se na lua cheia 


Como meu ser querida
Acender os vagalumes
Fazer de cacos mosaicos
Libertar-se do arcaico
 
Como meu ser queria
Voar feito borboletas
Conquistar o infinito
Silenciar tantos gritos


Mas diante da  rotina
A mesmice desespera
Amedronta  a letargia
Da alma enclausurada


Como meu ser queria...
 

Ana Stoppa 

publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 10:32

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