Advogada, Escritora, Ativista Cultural, Natural de Santo André, Estado de São Paulo. Acadêmica, Cadeira n. 43 - Academia Nacional de Letras Portal do Poeta Brasileiro - ANLPPB www.anastoppa.prosaeverso.net

11
Abr 13




Receita Para Sonhar


R epense  enquanto é tempo
E ste seu breve  existir
C onstrua  sonhos e planos
E scale a paz e a alegria
I ncursione  na fantasia 
T raga sempre um sorriso
A o estranho e ao amigo
 

P ense que nada é eterno
A prenda, é preciso sonhar
R igidez demais faz mal
A paga a chama do astral
 

S onhe sempre desmedido
O use  singrar o infinito
N avegue no doce oceano
H oje podes ser feliz
A me, realize os planos
R ápido é o cair dos panos...



Ana Stoppa

publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 08:57
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Educar é dom, é missão divina.

 

Educar é deixar a própria existência renegada a um segundo plano, para fazer do magistério a razão maior da vida.

 

Educar carece de fé, amor, perseverança e paciência.

 

Educar, se assemelha a semear - o momento exato de preparar a terra, de adubar, de aguar, de verificar o tipo de solo, as possíveis

pragas, os defensivos.

 

Educar é esperar a semente germinar - umas se apressam em brotar, nascem viçosas, crescem, quase que sozinhas,

florescem e frutificam à vista do agricultor, sem perigo de pragas, sem perdas na colheita.

 

Outras, demoram, precisam de cuidados constantes, de olhos atentos quanto às possíveis infestações.

 

Os frutos nascem aos poucos, tímidos e mirrados.

 

Educar exige principalmente o exercício diário da compreensão e do perdão.

 

Educar é repentinamente perder o chão, ante uma atitude imatura do educando, ante à afronta – quando no fundo

tais comportamentos revelam por assim dizer um pedido de socorro.

 

Educar exige o pulso firme, como o do homem do campo, que mesmo penalizado se vê obrigado à podar, à aparar a

planta para florescer.

 

Educar é missão, e como tal conduzida pelo desígnio divino, pela Providência.

 

Educar é oferecer a mão amiga, a palavra de acalanto, é saber apreciar o perfume da rosa, apesar de tantos espinhos.

 

Educar é abraçar, é exercitar diariamente a compreensão.

 

É regar a planta que teima em não germinar, com a água da vida,a água do perdão, a água do amor.

 

Educar é preparar a geração futura na transitoriedade da breve existência, é ter a certeza que pelo viver cotidiano, dia a ]dia o mundo fica melhor.

 

Educar é ter sempre no coração, mesmo nos momentos mais difíceis, quando a seca de incompreensão teima em brotar, a certeza do dever cumprido.

 

Educar traduz em felicidade o mínimo progresso do educando, revigorando a paz interior, quando se encontra frente à frente com

o Pai Maior nos momentos de oração.

 

É sentir na alma a superação das barreiras, a compreensão do incompreensível, o revigorar das forças.

 

A terra é árida, as sementes são muitas.

 

Educar é saber que, não importa o tempo, mas as sementes germinarão, ainda que lançadas sobre pedras, posto que o amor atinge a mais resistente das rochas.

 

Afinal, somos parte do mesmo Universo!  Ana Stoppa

publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 08:44





19 de Julho – Dia  Da Caridade

 
 

                      A Prática da Caridade


                                                                                             
Ninguém veio a este mundo somente para viver a própria vida, desfrutar das benesses, deixarem patrimônio e depois partir – aliás, a única certeza  é a partida.
 
Tampouco  ao ser humano foi dado o dom da vida para acumular um cabedal de conhecimentos e com isso viver de forma confortável, proporcionando aos seus tudo o que o dinheiro pode conquistar. 
 
 Amar ao próximo como a si mesmo – um dos mandamentos das Leis de Deus.
 
Este amar implica antes de tudo,  praticar o  respeito,  a compaixão, a solidariedade e a  caridade.
 
Ser benevolente, especialmente para com aqueles que nada podem oferecer,  em troca além de  um muito obrigado, ou as vezes nem isso.
 
Fazer o bem sem esperar absolutamente nada em troca.
 
Para cada ação – uma reação.
 
Em apertada síntese,   conduta identificada como a lei do retorno.
 
As desigualdades sociais  existem,  assim como a fome, o abandono, a segregação,  a inacessibilidade ao mínimo necessário para se viver com dignidade, o preconceito e a indiferença.
 
Dizer que tudo é problema do poder público, ou se achar no direito de julgar este ou aquele comportamento  não elide a obrigação cristã preceituada no evangelho, especialmente a de se praticar a caridade.
 
Diferente do que muitos imaginam a caridade ou  a solidariedade  não se limita  à doação de  alimentos, roupas,  contribuir para orfanatos, asilos e  com as situações inesperadas de calamidade pública ( como enchentes, por exemplo).
 
Nem sempre a necessidade do próximo está traduzida no socorro material. 
 
Fundamental para o alento,  o socorro material praticado  por praticar, embora atenda o semelhante, não pode ser chamado de caridade.
 
Amor ao próximo, sentimento para ser vivenciado no cotidiano.
 
Muitas vezes o semelhante necessita do  ombro amigo, da palavra, da atenção, da solidariedade.
 
Tanto é verdade tais assertivas,  que  basta visitar uma das instituições de caridade  – tanto as que abrigam os adultos ou as direcionadas para o público infantil, para perceber que os beneficiários valorizam muito mais o diálogo, a atenção, o gesto de  carinho fraternal do que as doações materiais.
 
Normalmente as visitas se  concentram nas datas festivas, especialmente por ocasião do Natal.
 
Sobram alimentos, presentes, abraços;
 
No dia seguinte tudo volta à rotina.
 
Organizar grupos de voluntários  ou mesmo aderir a um existente  a fim de visitar estas instituições, levar o abraço, a palavra amiga, a música, algo em termos de lazer, como leitura por exemplo, diminui em muito a angústia daqueles que independente da razão vivem passivamente os dias  amargando o mais doloroso dos sentimentos – a solidão.
 
Caridade no gesto, no coração, no cotidiano.
 
Repartir o  pão, o afeto, a esperança  e a alegria.
 
Amar ao próximo como a si mesmo – muitas vezes  nos deparamos  com determinada situação onde o interior diz – ajuda, socorre.
 
No entanto,  em razão dos compromissos cotidianos ignoramos.
 
É tão mais fácil fazer a doação em espécie.
 
Ledo engano. 
 
Onde há a necessidade material há também a afetiva.
 
Basta imaginar o que se  passa no coração daqueles que dependem dos outros para amenizar o sofrimento.
 
Basta refletir sobre a dor imensurável experimentada por aqueles que  passam fome, frio, que vivem abandonados.
 
Vamos consertar o mundo?
 
Claro que não!
 
As necessidades são infinitamente maiores.
 
Fato é que podemos de alguma forma auxiliar o semelhante menos favorecido a carregar sua cruz na estrada.
 
Ademais é tão mais fácil auxiliar do que necessitar.
 
O sorriso, o abraço amigo, o olhar fraterno, o diálogo a presença sempre que possível tornam menos árdua a vida do irmão necessitado.
 
Dezenove de julho - dia  da Caridade, ( Lei  5.063, 1966).
 
Que nesta data possamos refletir, nos colocando  à disposição deste  mesmo Deus que nos empresta a vida, a fim de que nos capacite para a prática diária desta virtude.
 
Provavelmente muitos nunca ouviram falar em Agnes Gonxha  Bojaxhiu. 
 
Esta mulher de  origem albanesa  dedicou sua vida em prol dos pobres  e dos enfermos.

Fundou a   Congregação Missionárias da Caridade, aprovada pela Santa Sé em 1950,  Agnes quando do ingresso á vida religiosa tornou-se mundialmente conhecida  por praticar, recebendo inclusive o Prêmio Nobel da  Paz em  1979.

Por sua vida dedicada à caridade em 2003 foi beatificada, seu nome - Madre Teresa de Calcutá, ( 1910/1997)
 

Em uma de suas falas nos deixou a seguinte mensagem:
 
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
 
 Dê o melhor de você assim mesmo. 
 
Veja que, no final das contas, é entre você e DEUS.
 
 Nunca foi entre você e as outras  pessoas.” (Madre Tereza de Calcutá).
 
                                                                           
        
 
 (Ana Stoppa)

 

publicado por Ana Stoppa, Escritora Brasileira. às 08:41
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