Mar de Ilusões
Oh mar! Infinitos mistério abrigas
Acolha sem pena sobras dos sonhos
Vivenciados intensamente em sintonia
Hoje sepultados nas valas da agonia
Oh mar! Onde cintilaram as estrelas
De um amor vestido de eternidade
Sinfonia de corações apaixonados
Afogue tantos planos fracassados
Oh mar! testemunha das loucas juras
Firmadas no branco cais da felicidade
Acalme na alma decepções sofridas
Torne ameno o prantear da realidade
Oh mar! Que suave fez brotar o amor
Vivenciado do abissal rumo aos céus
Como explicar o silêncio da ausência
E o cerrar prematuro de tantos véus.
(Ana Stoppa)